Promotor
OPART - Organismo de Produção Artística, EPE
Breve Introdução
GRANDES MESTRES
George Balanchine-Edward Clug- Paul Lightfoot & Sol León
Symphony in C– Four Reasons Sleight of Hand
Orquestra de Câmara Portuguesa
Pedro Carneiro
Direção musical
Lisboa, Teatro Camões
12 FEV – 22 FEV
Lisboa, Teatro Camões
fevereiro
Dias 12, 13, 18, 19 e 20 às 20:00
Dias 14 e 21 às 18:30
Dias 15 e 22 às 16:00
Ensaio Geral Solidário
Dia 11 às 20:00
Duração
2h05 min. c/ 2 intervalo
M/6
O programa Grandes Mestres insere-se num novo ciclo com o mesmo nome que a Companhia Nacional de Bailado lança com o objetivo de, ao longo das diferentes temporadas, convocar e celebrar coreógrafos e coreógrafas cuja obra marcou a história da dança pela sua relevância artística, impacto coreográfico e capacidade de renovar — ou mesmo revolucionar — a linguagem e conceitos do movimento dançado.
Este ciclo pretende oferecer ao público um contacto direto com criações fundamentais do repertório nacional e internacional, homenageando artistas que, de formas distintas, ampliaram os horizontes da dança como forma de expressão estética, filosófica e emocional.
Na temporada 2025/2026 o ciclo Grandes Mestres reúne três obras emblemáticas de diferentes épocas: Four Reasons de Edward Clug, estreado pela CNB em 2008; Sleight of Hand de Paul Lightfoot & Sol León que passam a integrar a lista de coreógrafos da CNB; e Symphony in C de George Balanchine, que entra agora no repertório da CNB. Um conjunto de obras coreográficas de referência que aliam exigência técnica e profundidade artística.
SYMPHONY IN C
Georges Bizet compôs a sua Sinfonia em Dó Maior quando tinha apenas 17 anos, enquanto aluno de Charles Gounod no Conservatório de Paris. O manuscrito esteve perdido durante décadas e só foi publicado após a sua redescoberta na biblioteca do Conservatório, em 1933. George Balanchine conheceu esta partitura desaparecida através de Igor Stravinski e precisou de apenas duas semanas para coreografá-la sob o título Le Palais de Cristal, para o Ballet da Ópera de Paris, onde atuava como mestre de bailado convidado. No ano seguinte, ao remontar a obra para a estreia do New York City Ballet, Balanchine simplificou os cenários e figurinos e alterou o título para Symphony in C.
O bailado é estruturado em quatro andamentos, cada um protagonizado por uma bailarina, um bailarino e respetivo corpo de baile. No final, todos os intérpretes das quatro secções reúnem-se num grandioso e vibrante final.
George Balanchine
Coreografia
Georges Bizet
Música
Colleen Neary
Remontagem Coreográfica
Paula Marinho
Mestra de guarda-roupa
Atelier de costura CNB
Execução de guarda-roupa
Bailarinos e bailarinas da CNB
Interpretação
Companhia Nacional de Bailado
Produção
Orquestra de Câmara Portuguesa
Pedro Carneiro
Direção musical
33 minutos aprox.
Duração
©The George Balanchine Trust
Paris, França, Palais Garnier, Ballet Nacional da Ópera de Paris, 28 de julho de 1947,
como Le Palais de Cristal
Estreia absoluta
Nova Iorque, Estados Unidos da América, Ballet Society, 22 de março de 1948 como
Symphony in C
Estreia absoluta
FOUR REASONS
A peça musical Four Reasons, que dá o nome à obra de Edward Clug criada para a CNB em 2008, é uma composição de quatro sonatas para piano e violino da autoria do compositor esloveno Milko Lazar. Esta peça desenvolve-se através da interação dos dois músicos com oito bailarinos, que moldam o espaço e o ambiente, contemplando e desafiando o objetivo de uns e outros, em diferentes dimensões. Neste diálogo de movimento e som são explorados espaços comuns, permitindo aos intervenientes, bailarinos e músicos, refletir e criar aí um momento de intimidade, relacionado com as suas experiências espontâneas em palco.
Edward Clug
Coreografia, Cenário, Figurinos e Desenho de luz
Milko Lazar
Música
Adelaide Marinho
Mestra de guarda-roupa
Atelier de costura CNB
Execução de guarda-roupa
Bailarinos e bailarinas da CNB
Interpretação
Companhia Nacional de Bailado
Produção
Milko Lazar
Piano
Vasilij Meljnikov
Violino
42 minutos
Duração
Lisboa, Teatro Camões, 22 de outubro de 2008
Estreia absoluta
SLEIGHT OF HAND
Em 2007, Sol León e Paul Lightfoot criaram Sleight of Hand para oito bailarinos da segunda companhia do Nederlands Dans Theater (NDT 2). Com esta peça, os coreógrafos revelaram uma nova direção estética, mais teatral e evocativa. Repleto de um drama enigmático, o bailado desenrola-se num jogo de luz e sombra, tendo como cenário paredes de tecido negro que servem de pano de fundo para duas figuras monumentalmente altas, cuja presença impõe respeito apenas pela sua estatura.
O palco é dominado por composições de grupo e duetos intensos, alguns emergindo do fosso como se viessem de outro mundo. Ao som da música hipnótica de Philip Glass, León e Lightfoot alimentam-se da energia crua destes espíritos em amadurecimento, construindo um universo sombrio, povoado por personagens inquietantes e por perspectivas estranhas de tempo e espaço.
Paul Lightfoot & Sol León
Coreografia, Cenário e Figurinos
Philip Glass
Música
Tom Bevoort
Desenho de luz
Menghan Lou e Roger van der Poel
Remontagem coreográfica
Tom Colin
Ensaiador
Adelaide Marinho
Mestra de guarda-roupa
Atelier de costura CNB
Execução de guarda-roupa
Bailarinos e bailarinas da CNB
Interpretação
Companhia Nacional de Bailado
Produção
20 min.
Duração
Haia, Países Baixos, Lucent Danstheater, Nederlands Dans Theater 2, 15 de março de 2007
Estreia absoluta
Preços
- Plateia A - 30€
- Plateia B - 25€
- Plateia C - 20€
- Plateia D - 15€
Descontos
- Assinatura CNB
- CNB em Família
- Desempregados
- Grupos >10 pax
- Maiores de 65 anos
- Menores de 25 anos
- Necess. especiais + acomp
- Necess.especiais
- Profiss + Estud Espetác